Os condomínios residenciais do Ibirapuera são os principais alvos dos assaltantes no estado de São Paulo. No primeiro trimestre do ano, foram registrados 20 casos em que quadrilhas invadiram prédios de luxo e fizeram arrastão em vários apartamentos em busca de jóias, cofres e dólares. A região do Ibirapuera, bairro de classe média alta da zona sul de São Paulo é o alvo predileto das quadrilhas: 35% dos assaltos ocorreram naquela área, ou seja, sete edifícios atacados.
Em um dos últimos casos, 30 pessoas foram mantidas reféns no edifício Ponte Vecchio, em moema, onde oito apartamentos foram invadidos.
A polícia registrou seis casos em janeiro, seis em fevereiro e oito em março. A segunda região preferida das quadrilhas organizadas é a de Pinheiros, na zona oeste, com registro de três invasões de condomínios.
O secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, explicou que, em 70% desses casos, o porteiro foi facilmente dominado.
- As quadrilhas não têm inteligência para planejar roubos assim sem ter informações privilegiadas. Porém, os porteiros enfrentam dificuldades para realizar o procedimento de segurança correto, tendo como barreira a intolerância do próprio morador – diz.
Na região do Morumbi, zona sul, as quadrilhas agiram duas vezes, assim como na área do Tatuapé, zona leste, e na da Avenida Paulista e Jardins. No centro, na região da Aclimação, e na Lapa, zona oeste, houve um registro em cada área.
Em um dos últimos casos, 30 pessoas foram mantidas reféns no edifício Ponte Vecchio, em moema, onde oito apartamentos foram invadidos.
A polícia registrou seis casos em janeiro, seis em fevereiro e oito em março. A segunda região preferida das quadrilhas organizadas é a de Pinheiros, na zona oeste, com registro de três invasões de condomínios.
O secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, explicou que, em 70% desses casos, o porteiro foi facilmente dominado.
- As quadrilhas não têm inteligência para planejar roubos assim sem ter informações privilegiadas. Porém, os porteiros enfrentam dificuldades para realizar o procedimento de segurança correto, tendo como barreira a intolerância do próprio morador – diz.
Na região do Morumbi, zona sul, as quadrilhas agiram duas vezes, assim como na área do Tatuapé, zona leste, e na da Avenida Paulista e Jardins. No centro, na região da Aclimação, e na Lapa, zona oeste, houve um registro em cada área.
As residências do Morumbi, bairro de classe média alta na zona oeste paulistana, são os alvos preferidos das quadrilhas especializadas em roubar casas em São Paulo.
Entre 1º de janeiro e o dia 10 deste mês, o 34º e o 89º DP, delegacias que atendem o Morumbi, registraram 22 roubos contra residências.
É o que revela análise inédita da Folha a partir de 475 registros de roubos contra residências na cidade de São Paulo, cujos dados não são divulgados pela Secretaria da Segurança Pública.
Os sete arrastões contra condomínios residenciais em 2012 não estão na lista.
As casas dos bairros de Pinheiros, na zona oeste, Penha e Ermelino Matarazzo, ambos na zona leste, também são as mais visadas pelos ladrões. Todos tiveram 18 casos.
Com três casos cada, as ruas Doutor João Rodrigues de Abreu, em Perus, zona norte, e Serra do Itaqueri, na Vila Jacuí, zona leste, são as que mais tiveram casas roubadas.
O mapeamento revela também que, em média, uma casa é roubada a cada três horas e meia.
Essa média equivale à de 2010, mas com a diferença de que eram somados roubos e furtos -quando a ação acontece sem a vítima perceber.
Para representantes do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) do Morumbi e de Pinheiros, há falta de policiamento.
No ano passado, o Morumbi enfrentou uma onda de assaltos a residências. Após manifestações dos moradores, a PM reforçou a segurança entre agosto e novembro. Porém, com o fim da onda de assaltos, retirou os policiais.
