sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Segurança Privada


Segurança Privada

A Polícia tem o seu foco de atuação nos riscos sociais, porém, a segurança privada amplia-se no atendimento dos riscos diversos, necessitando de técnicas de análise diferentes da segurança pública.

Mas, ainda o que mais preocupa a sociedade são os riscos sociais. O Coronel da Reserva da Polícia Militar, José Vicente da Silva, pesquisador do Instituto Braudel Papers, defende a idéia de que se os aparatos de polícia e justiça não conseguem controlar a criminalidade e sobram pressões de outras condições sociais desfavoráveis, a violência se torna prioridade nas preocupações da sociedade e o mercado da segurança se torna especialmente atrativo para exploração comercial. Aqui como em qualquer lugar do mundo.

Nos Estados Unidos há cerca de 3 milhões de pessoas empregadas na segurança privada, praticamente o triplo do contingente policial. Na Inglaterra estima-se que o pessoal empregado em segurança privada seja o dobro dos policiais. No Brasil chega a quatro vezes mais. 

Portanto, não há que se falar em incapacidade das forças de segurança pública, e nem que o Estado esteja transferindo seus encargos para o setor privado. Cada setor trabalha com os riscos que lhe competem. Nos Estados modernos, áreas que podem ser geridas por recursos privados, inclusive em segurança, possibilitam liberar os limitados - e cada vez mais solicitados - recursos públicos para os segmentos mais necessitados. O lucro desse mercado e a competição entre as empresas, tornam a segurança privada um negócio como qualquer outro em que as empresas desenvolvem produtos e serviços para disputar clientes, afirma Vicente.

Nesse sentido, o segmento de segurança, inclusive pública, clama pela profissionalização da gestão desse tipo de atividade.

Como a segurança privada surgiu posteriormente à segurança pública, os atuais gestores de segurança privada (muitos deles) são oriundos das Forças Armadas, Polícia Civil, Polícia Militar e outras corporações auxiliares, assim como advogados, administradores, engenheiros de segurança do trabalho, etc. Assim, o modelo de gestão de segurança empresarial e patrimonial aplicado no mercado de segurança privada no Brasil ainda é, na maioria das empresas, uma espécie de derivação da segurança pública, que possui características de aplicação totalmente diferentes do ambiente privado.

Em seu contexto mais amplo, a segurança privada convive com maior número de riscos que a segurança pública. Sendo assim, o gestor de segurança empresarial e patrimonial deve conhecer os princípios de cada risco, de forma que possa identificá-los e tratá-los pontualmente, deslocando a preocupação para a utilização de menos recursos humanos e mais tecnologia.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Insegurança Pública

 
O conceito de segurança pública é bastante abrangente e não se limita a políticas do combate à criminalidade e nem se restringe a actividade policial.
A segurança pública tem a ver com todas as acções de repressão à violência e ao crime, tendentes a oferecer os imputs necessários para que os cidadãos possam conviver em sociedade, trabalhar e se divertir, ou seja usufruir da tranquilidade pública.
A insegurança é um fenómeno até há pouco desconhecido entre nós, mas na minha opinião chegou em força e para ficar. Se não houver, entretanto, medidas adequadas à repressão de todas as acções que geram insegurança, chegaremos rapidamente a um ponto sem retorno e, teremos de viver em insegurança constante.
A segurança das pessoas e dos bens são valores fundamentais da sociedade.
Estamos a beira de um estado de insegurança pública, pois todos os dias vemos crimes contra a vida, contra a honra e contra a integridade física dos cidadãos. Os criminosos são apanhados, libertados e voltam a praticar crimes.
Isto pode ficar a dever-se a existência de leis demasiado permissivas e penas insuficientes, a falta de meios humanos e materiais às Polícias, ao sistema judicial, e mais razões poderia aqui enumerar.
Mas chave para este flagelo terá de passar pela educação, pois é um dos factores de mudança, de desenvolvimento, de civilidade, de cidadania.
Nos quando condicionados pela educação somos seres mutáveis, capazes de sermos influenciados e de influenciar.
Por isso acredito que só esta via nos poderá conduzir, a uma vivência em segurança e tranquilidade pública.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Hoteis como se sentir seguro

Hoteis como se sentir seguro
Se você viaja com freqüência, certamente já sabe quais são alguns dos principais macetes na hora de se hospedar longe de casa. Se não, deve imaginar que é preciso ter certos cuidados para garantir a sua segurança e a de seus pertences num quarto de hotel.
É comum encontrar aqueles que deixam encima de uma cadeira, no lobby do hotel, sua pasta ou notebook, para fumarem mais à vontade na rua ou tomar um cafezinho no bar. É por isso que muitos acabam se tornando vítimas. O fato de estarmos em ambientes privados, cercados por câmeras, vigilantes e alarmes, pode reduzir a possibilidade, mas não inibe totalmente a ocorrência de um furto ou roubo. Nem sempre os hotéis estão equipados com sistemas de monitoramento que possa intervir em caso de furto.  Portanto, algumas dicas são importantes, para que você consiga aproveitar ao máximo uma viagem, deixando as preocupações de lado e superando o desconforto de estar longe de casa.
Siga algumas  orientações básicas para que tudo ocorra bem:
Ø      Cuidado com a bagagem em aeroportos, rodoviárias e também dentro de hotéis e resorts. Carregue-as sempre perto, mantendo-as no seu raio de visão, nunca atrás de você;
Ø       Lembre-se que no lobby de qualquer hotel ou centro de convenções, não há controle de entrada e saída de pessoas estranhas. Por isso, o nível de atenção deve ser o mesmo de quando estamos na rua;
Ø       Evite utilizar seu notebook nas áreas de uso comum de hotéis ou de  prédios comerciais, pois as gangues especializadas em aparelhos eletrônicos estão por toda parte;
Ø       Assim que chegar ao andar de seu apartamento examine as rotas de fuga, localizando as portas corta-fogo que dão acesso às escadas de emergência. Localize também o acionador de alarme de incêndio e o extintor mais próximo de seu quarto.
Ø      Mantenha a chave do apartamento sempre ao seu alcance.
Ø      Ao chegar no quarto, deixe a mala segurando a porta aberta e faça uma vistoria em armários, portas e até debaixo das camas. Assim, você garante não só a sua segurança, mas o seu conforto, identificando qualquer falha de limpeza antes de desarrumar a mala;
Ø      Não se dê por satisfeito com o aviso “Não perturbe” do lado de fora da porta. Faça uso das trancas internas, especialmente da tranca de corrente, que limita a abertura da porta mesmo que alguém tenha a chave do seu quarto;
Ø      Guarde pertences importantes como documentos, papéis, joias e equipamentos eletrônicos que tenham que ficar no quarto, no cofre. Se não houver um no interior do armário, talvez ele possa ser oferecido pelo hotel sob sua demanda. Não tendo cofre, guarde tudo na mala e tranque com um cadeado e procure guardar sua mala em um armário para que não fique avista de todos.
Ø      Num primeiro momento e se não estiver à espera de uma pessoa, se você não pediu nada na recepção, não abra a porta, mesmo que alguém se identifique como funcionário do hotel. Certifique-se sempre através do olho mágico ou telefone para a recepção..

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cadastramento de vigilantes...


Cadastramento de Vigilantes.

Todos nós sabemos que segurança é dever do Estado como garante a constituição do Brasil. Mas, com os altos índices de criminalidade registrados no País, a sensação de insegurança tem feito com que a população recorra à contratação de empresas especializadas em proteção ou, na pior das hipóteses, de vigilantes “autônomos” (famosos Guardinhas da rua).
A questão dos vigilantes “autônomos” é bastante complexa. As guaritas normalmente ficam posicionadas em espaço publico  são, portanto, ilegais  e a contratação desses profissionais é feita sem muitos critérios o que pode acarretar sérios problemas aos moradores.
Uma dessas dificuldades é que, perante a lei, eles não são autônomos e portanto, têm direito a férias, remuneração de horas extras, adicional por trabalhos noturnos, 13º salários e pagamentos do INSS e isso não ocorre na maioria dos casos. Já existem vários processos destes vigilantes contra moradores.
Outro obstáculo é que a atividade de vigilante é perigosa e não há regulamentação e nem treinamento. Todos ficam com muitas duvidas  se a informação aos bandidos sobre o dia-dia da família não foi passada por ele. Há muitos registros de máfia nas onde os pontos são comercializados sem que haja uma fiscalização sobre a procedência do histórico dos proprietários destas ruas.
Uma ação esta tentando de forma ostensiva mudar este quadro. A Secretaria de Segurança Publica de SP começou a cadastras esses profissionais no Departamento de Identificação Registro Diversos (DIRD) da Polícia Civil. Ao se cadastrar, o vigia precisa comprovar que tem residência fixa e apresentar os documentos pessoais. A Polícia, então, verifica se ele tem residência fixa, antecedentes criminais. Feito este cadastramento, o vigilante receberá uma carteirinha com nome e foto, assim identificando para o trabalho.
Convém lembrar que as guarita sem espaços públicos precisam de TPU ( Termo de Permissão de Uso) fornecida pela Prefeitura de sua cidade. Nestes casos é necessário deixar um espaço livre de 1,20m para a circulação de pedestres e cadeirantes.
A Secretaria de Segurança anunciou que planeja para o futuro a criação de um curso para a formação de vigilantes na ACADEPOL (Academia de Polícia) e a aprovação de um projeto lei que obrigue esses profissionais a se cadastrarem em 90 dias para não serem  processados por exercício ilegal da atividade.
 Fica a dica

Ø       Procure saber quem são os donos da rua que o seu vigia trabalha;
Ø      Verifique o seu cadastramento junto ao DIRD;
Ø      Informe ele sobre este cadastramento e estimulem que ele faça o cadastramento;Guarde todos os recibos de pagamento para evitar cobranças judiciais.
Ø      Não informe sobre viagens ou passeios longos;
Ø      Em caso de suspeita solicite a Polícia Civil que o investigue-o;

             Procure sempre o melhor para sua segurança procure especialistas ...