Nos últimos tempos, um número expressivo de motocicletas vem tomando conta das ruas de São Paulo. Porém, com o crescimento da categoria também aumenta o número de roubos e furtos de motos.
Por se tratar de um meio de transporte fácil de se esconder, abandonar ou desmanchar, algumas localidades da capital tornaram-se pontos críticos e com registros de roubos rotineiros.
Após o roubo, a moto é encaminhada para uma oficina improvisada, tem o selo de circulação e a placa retirados, o chassi raspado e a identificação do motor apagada. Depois de passar pelo processo de desmanche, as peças são vendidas irregularmente para lojas de autopeças, por baixo custo e sem nota fiscal, repassando os acessórios para a população.
Outra movimentação ilegal ocorre com as motocicletas que foram detidas em operações policiais. O motociclista que estiver irregular tem até 90 dias para normalizar a situação. Caso a moto não seja retirada até o prazo, é colocada em leilão. As que tiveram danos provocados por acidentes e estão sem condições de conserto têm suas peças leiloadas e, de acordo com a lei, não poderão voltar a circular pelas ruas e estradas.
Estratégias mais utilizadas pelos ladrões
De acordo com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, existem várias formas de se cometer o roubo de motos, mas, na maioria das vezes, a abordagem é feita por dois ladrões ocupando outra moto (condutor e garupa), os quais fecham o motociclista e o ameaçam, normalmente com arma de fogo. O garupa assume a moto da vítima e os dois fogem.
Não existe nenhuma medida que garanta 100% a segurança do motociclista, mas a atenção a movimentações suspeitas, especialmente de uma moto com dois ocupantes o seguindo, ajuda a evitar o crime. Se isso ocorrer, procure parar num local seguro, de preferência num posto policial. Caso não haja um por perto, procure um posto de combustível bem movimentado ou algum estabelecimento que lhe permita o abrigo, e acione a Polícia Militar pelo telefone 190.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o índice de roubos de veículos teve uma considerável queda de 1,3% do primeiro para o segundo trimestre de 2009. Uma maneira interessante de combater roubos e furtos de motos é utilizada na Colombia, onde a identificação da placa da motocicleta é gravada no colete do motociclista. Será que essa estratégia daria certo no Brasil?
Via Expressa, o que fazer?
Caso sua moto seja roubada ou furtada, tome as seguintes providências:
• Ligue imediatamente para Polícia Militar, no número 190, passando os dados da moto. Isso precisa ser feito de maneira imediata, pois permite orientar os patrulheiros. Quanto mais tempo demorar o contato, menores serão as chances de recuperação da moto.
• Ligue imediatamente para Polícia Militar, no número 190, passando os dados da moto. Isso precisa ser feito de maneira imediata, pois permite orientar os patrulheiros. Quanto mais tempo demorar o contato, menores serão as chances de recuperação da moto.
• Compareça a uma delegacia da Polícia Civil para registrar o boletim de ocorrência. Essa providência não precisa ser tão imediata quanto a primeira, mas recomenda-se que seja feita logo para facilitar o trabalho dos investigadores.
Fonte: Policia Militar do Estado de São Paulo
Fonte: Policia Militar do Estado de São Paulo
Se liga! dicas
Dicas que podem ajudar:
- Faça seguro da moto
- Instale alarmes
- Utilize correntes e cadeados
- Insira trancas de segurança
- Monitore a moto com rastreadores
- Faça seguro da moto
- Instale alarmes
- Utilize correntes e cadeados
- Insira trancas de segurança
- Monitore a moto com rastreadores
Pontos críticos de furto de motos em São Paulo
• Final da Rodovia Bandeirantes – acesso às marginais (principalmente nos finais de semana e feriados).
• Acesso às marginais (principalmente nos finais de semana e feriados).
• Trevo da Anhanguera, próximo ao SBT, entrada para a Vila Jaraguá.
• Av. Rio Branco, Duque de Caxias, Centro – (à tarde e principalmente à noite).
• Av. São João – embaixo do Minhocão – (à tarde e principalmente à noite).
• Rua General Osório – (à tarde e principalmente à noite).
• Rodoanel em toda sua extensão. Simplesmente por não haver muito policiamento e apenas um posto de polícia rodoviária após a Castello Branco.
• Na região do ABC Paulista – atenção para av. Lions, rua Brasil, av. Prestes Maia, Corredor ABCD e todas as saídas da Via Anchieta a partir do km 14.
Fonte: Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM)
• Acesso às marginais (principalmente nos finais de semana e feriados).
• Trevo da Anhanguera, próximo ao SBT, entrada para a Vila Jaraguá.
• Av. Rio Branco, Duque de Caxias, Centro – (à tarde e principalmente à noite).
• Av. São João – embaixo do Minhocão – (à tarde e principalmente à noite).
• Rua General Osório – (à tarde e principalmente à noite).
• Rodoanel em toda sua extensão. Simplesmente por não haver muito policiamento e apenas um posto de polícia rodoviária após a Castello Branco.
• Na região do ABC Paulista – atenção para av. Lions, rua Brasil, av. Prestes Maia, Corredor ABCD e todas as saídas da Via Anchieta a partir do km 14.
Fonte: Associação Brasileira de Motociclistas (ABRAM)
Vacina contra roubo
O principal objetivo dos ladrões de motos é obter lucro com as peças. Uma das medidas preventivas que pode ser adota é a gravação dos caracteres da placa nas peças da moto.
Segundo o proprietário da loja Vacina Contra Roubo, Sinval Silva, se o chassi e o bloco da moto estiverem marcados, os ladrões não têm como reutilizar as peças. Sinval trabalhava remarcando chassi, quando decidiu gravar a sua própria moto. O projeto deu certo e ele optou por expandir o negócio. Hoje, atende a uma enorme demanda de motociclistas que possui suas motos devidamente vacinadas.
Segundo o proprietário da loja Vacina Contra Roubo, Sinval Silva, se o chassi e o bloco da moto estiverem marcados, os ladrões não têm como reutilizar as peças. Sinval trabalhava remarcando chassi, quando decidiu gravar a sua própria moto. O projeto deu certo e ele optou por expandir o negócio. Hoje, atende a uma enorme demanda de motociclistas que possui suas motos devidamente vacinadas.
De acordo com ele, além dos selos especiais refletivos, os caracteres da placa do veículo são únicos, definitivos e de fácil identificação, por isso são gravados nas peças.
“As motos vacinadas passam a ter suas peças registradas e identificadas, impossibilitando a comercialização. Se o ladrão tentar raspar a numeração, danificará a peça por total. Mas por uma questão de confirmação e segurança existe outra identificação interna que é impossível de ser removida”, assegura.
“As motos vacinadas passam a ter suas peças registradas e identificadas, impossibilitando a comercialização. Se o ladrão tentar raspar a numeração, danificará a peça por total. Mas por uma questão de confirmação e segurança existe outra identificação interna que é impossível de ser removida”, assegura.
Fonte: MotoVrum Edição 14 de Setembro
Adorei as dicas, não sabia destes pontos críticos de SP, com certeza vou lembrar delas quando estiver pensando em andar de moto. Acho que depois do cidadão que tem a sua moto roubada, o mais prejudicado é ninguém mais do que o próprio Estado. Para repassar as peças adquiridas ilegalmente, os desmanches e lojistas vendem as peças sem nota fiscal, ou seja, sem recolher tributos pois não podem declarar aquilo que não tem procedência. Isto sem falar também no prejuízo das fabricantes e concessionárias que também deixam de gerar impostos e emprego por que simplesmente não conseguem concorrer com o baixo preço oferecidos por estes “lugares”. O estranho de tudo isso é que todos sabem onde são vendidas as peças de motos roubadas e simplesmente nenhuma providencia é tomada. Entendo que somente aumentar o policiamento nas ruas não é o suficiente, tem que haver atuação mais eficiente do poder público no combate daqueles que financiam o roubou de motos. Lojas especializadas e desmanches precisam ser constantemente fiscalizados, assim como os próprios policiais que atuam no setor. Certamente quem lucrará com isso é o próprio Estado.
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